O Mundo Romano No Apogeu Do Império -II

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URBANISMO E ARTE – RELIGIÃO E LITERATURA – INSTITUIÇÕES POLÍTICAS

 

Urbanismo e arte

Coliseu de Roma (70 – 82 d.C.) Roma, Itália

   As cidades eram planificadas. Na arquitectura, os Romanos imitaram a arte grega, se bem que os seus monumentos fossem maiores e de pendor utilitário, pois achavam que tudo o que era belo também devia ser útil.

 

   O fórum era um lugar de encontros políticos e negócios. As termas eram muito frequentadas como lugares de lazer, leitura ou ginástica. os teatros ou coliseus, lugares de espectáculos. Os templos, lugares de oração, e os arcos de triunfo, manifestavam as vitórias alcançadas.

    “Todos os caminhos vão dar a Roma.”, máxima que ainda hoje se usa, significava que todas as cidades do Império estavam ligadas por boas estradas, pontes e aquedutos.

   Na arte, os Romanos foram práticos e funcionais, optando pela robustez (durabilidade) e realismo, sendo bustos, estátuas e pinturas muito parecidos com os originais.

   Usaram o relevo carte-romanaomo elemento decorativo  e também narrativo ao servir para perpetuar as suas vitórias e feitos. Foi uma arte universalista que se espalhou por um vasto império.

 

 

 

 

 

Religião e literatura

Altar doméstico para culto particular

  Politeístas, os Romanos foram aceitando os deuses dos povos conquistados, como por exemplo, os dos Gregos, a quem apenas mudaram o nome: a deusa do amor chamava-se Afrodite na Grécia e Vénus em Roma. Praticavam o culto familiar a uns deuses caseiros e um culto público aos grandes deuses.

   No período imperial praticavam culto ao imperador. Com a aparecimento do cristianismo, uma vez mais alteraram os princípios  religiosos.

   Porque saber falar em assembleia e convencer pela palavra era muito importante, os Romanos desenvolveram a retórica e a oratória. Na literatura, destacaram-se Horácio, Ovídio e Virgílio, e na História, Tito Lívio. Na filosofia, Séneca e Marco Aurélio deixaram obra de grande relevo.

 

Instituições políticas

 

   Octávio César Augusto Inicialmente, Roma foi governada por reis – era uma Monarquia.

    Em 509 a. C., passou a ser governada por um grupo de magistrados, que recebiam conselhos de um senado (antigos magistrados) e era eleito pelo povo em comícios. Era uma República.

   No século I a. C., por questões de eficácia, após algumas lutas internas, o regime alterou-se. Surgiu o Império.

   O primeiro Imperador foi Octávio, que, embora mantivesse os órgãos anteriores, retirou-lhes o poder, concentrando-o na sua pessoa: assumiu-se Pontífice Máximo, passou a receber culto e adoptou o sobrenome só dado a deuses – Augusto. Recebeu o nome de Octávio César Augusto.

   Passou a ser considerado uma figura sagrada, venerada por todos os habitantes.

   O Império foi dividido em províncias, cuja administração podia depender directamente do Imperador ou do senado, dando origem às Províncias Imperatoriais ou Senatoriais.

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